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Meu adeus ao óleo de soja e à maionese

  • Li Rodrigues
  • 29 de mar. de 2016
  • 3 min de leitura

Hoje eu estava aqui refletindo sobre a maionese. Explico, gosto muito de maionese e ao olhar as informações nutricionais das versões light, não achei que fossem algo tão do mal (apesar de eu ter recebido um sonoro NÃO da nutri quando perguntei se podia só um pouquinho hahahaha). Fui pesquisar e descobri algumas receitas de maionese caseira paleo (vou fazer um post sobre esta dieta logo mais , mas em resumo, defende uma alimentação baseada em verduras, frutas, gorduras boas e carnes) que me pareceram interessantes por substituir o óleo vegetal por azeite de oliva. Lendo um pouco mais, em muitos lugares vi que embora essa substituição seja legal em termos de qualidade, torna a receita caseira muito mais calórica que a industrializada... Ou seja, industrializada é ruim em termos de nutrientes e caseira é gorda demais pra quem quer emagrecer (além de mais vulnerável a contaminações), a triste conclusão é deixar a maionese quietinha, no canto dela... L

Tá bom, mas aí você vai me perguntar o que de tão ruim tem na maionese industrializada e esse foi o meu próximo ponto de dúvida.

A primeira coisa são os aditivos químicos, conservantes e todo o resto que sabemos que os industrializados tem. A segunda coisa é o óleo vegetal usado na receita. Compramos por muito tempo a ideia de que óleos vegetais são mocinhos e a gordura animal é vilã, porém estudos recentes têm apontado justamente o contrário. O processo de retirada de óleo de sementes extremamente secas (soja, milho, girassol, canola – essa, coitada, falam tão mal que dá dó, merece também um post só dela) exige processos de extração complexos, cheios de componentes nocivos ao nosso corpo. Ainda, os óleos de origem vegetal são fontes de ômega 3 e ômega 6, componentes essenciais ao nosso organismo. Ocorre que estes ômegas devem estar proporcionais no corpo para funcionarem adequadamente, no racional de 1 ômega 6 para 2 ômega 3. Nos óleos de soja a proporção é absurdamente desequilibrada, chegando a 16 ômega 6 para 1 ômega 3. Esse ômega 6 em excesso se acumula nas membranas das nossas células, contribuindo para o desenvolvimento de praticamente todas as doenças “da moda”.

Aí você vai todo feliz da vida fritar aquele bolinho de carne no óleo de soja... Engorda? Esse pode ser o menor dos males! O óleo vegetal quando aquecido oxida e atua como um radical livre no seu corpo. (Tá, eu também não sabia o que isso significava, aí li “Radicais livres são átomos ou moléculas desequilibradas, que roubam componentes de outras moléculas para usar de muleta. Essas moléculas atacadas se tornam radicais livres e irão tentar o mesmo com outras moléculas, estabelecendo assim uma reação em cadeia que pode causar vários danos a um organismo. Por serem desequilibrados, os radicais livres são altamente reativos e podem participar de reações colaterais indesejáveis, resultando em danos celulares. Muitas formas de câncer são consideradas como o resultado de reações entre radicais livres e DNA, resultando em mutações que podem afetar negativamente o ciclo celular e, potencialmente, levar a malignidade. Além disto, os radicais livres promovem o processo de envelhecimento e estão relacionados com as doenças cardíacas, com o Mal de Parkinson e de Alzheimer.”)

Por isso adotei pra vida:

  1. Maionese sim, mas muito de vez em quando;

  2. Óleos vegetais completamente banidos do cardápio;

  3. Frituras nunca; e

  4. Manteiga Ghee (ou óleo de coco) pra cozinhar (tenho um post sobre ela, checa lá).

Gente, a saúde é a base de tudo na nossa vida, se ela não estiver em dia todo o resto é segundo plano. Eu estou procurando fazer o máximo que posso para cuidar da minha, espero que estas dicas te inspirem a fazer o mesmo.

Brigadeiros,

Li


 
 
 

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